quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Chique no Cine: Comer, Rezar, Amar

A Florense realizou na última segunda-feira, 4, uma sessão especial de cinema para jornalistas, arquitetos e convidados, com a exibição de “Comer, Rezar, Amar”, filme do diretor Ryan Murphy, baseado no romance homônimo e autobiográfico de Elizabeth Gilbert e estrelado por Julia Roberts e.... (suspiros) Javier Bardem. Eu (@marcinhapacheco) e @rafaella_vieira, tão ansiosas para assistir ao filme, não perdemos a oportunidade, ainda mais com essa sessão especial cheia de pessoas bacanas e colegas de imprensa.

O filme conta a história de Elizabeth Gilbert, uma mulher que apesar do sucesso profissional e pessoal, sente aquela coisinha que diz que ainda falta alguma coisa. Ela então realiza o desejo oculto de muitas, muitas pessoas mesmo, joga tudo pro alto e põe o pé na estrada, meio sem rumo, em busca de equilíbrio. Talvez equilíbrio seja “a palavra” do filme.

COMER

Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália. Ok com o primeiro verbo que compõe o nome do filme/livro. COMER. Na verdade, ela se livra da culpa que grande maioria das mulheres tem ao saborear um prato delicioso, porém bem calórico e engordativo (seria isso um clichê?). Na Itália, ela constrói uma relação familiar com amigos que conquista e se diverte com as “características do povo italiano”, que eu achei um tantinho estereotipadas, but it’s ok.



REZAR

Em seguida, ela parte para a Índia onde conhece o poder da oração. Esta é a parte do REZAR. É nesse trecho que está a minha parte preferida do filme. O som do Pearl Jam, com a música Long Road, e a voz de Eddie Vedder, misturados com aquele colorido típico da Índia. Novo fôlego para o filme, que já ficava um pouco cansativo.

AMAR

Liz encontra paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor só em Bali (Que cenário!!!). É quando chega Javier Bardem, tão esperado por mim, já nos 40 min do segundo tempo. Ele está maravilhoso no filme, que para mim, não foi tão maravilhoso assim, interpretando Felipe, um brasileiro que é só emoção - É por ele que Liz se apaixona. Só escorrega no “Tudo Bom”, “Falsa Magra”, e outras coisitas que ele fala em português com um sotaque (seria espanhol) belamente carregado. É só estranho. O brasileiro de Javier no filme é muitíssimo emotivo. Eu não sei se o diretor (ou a escritora) quis criar um personagem singular com isso ou insinuar que o brasileiro é assim... Enfim, achei Felipe muito mais para italiano que para brasileiro (seria agora eu estereotipando). Whatever!

Buscando uma palavra

Comer, Rezar, Amar me deu uma experiência morna, bem diferente do que eu esperava, mas ainda assim é um filme que vale muito a pena. Principalmente, pela trilha sonora. Além de Long Road, a voz de Eddie Vedder aparece novamente em outra música composta especialmente para Comer, Rezar, Amar: Better days. Tem ainda “Samba da benção”, aquela que diz que “é melhor ser alegre que ser triste...” e João Gilberto com ’S Wonderful, num inglês tão sem sotaque quanto o português de Bardem, o que é tão bom! O filme também nos induz a olhar para dentro de nós em busca de felicidade, coisa que esquecemos tanto no nosso cotidiano de busca por sucesso financeiro e realização ao lado de uma outra pessoa.

Por @marcinhapacheco

3 comentários:

  1. Assistirei essa semana de certeza! E ao som do Eddie Vedder, com certeza esse filme é marcante!

    Beijo girls.

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  2. Confesso que tb esperava mais do filme... :)

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  3. Para quem leu o livro o filme foi ótimo, apenas um resumo bem resumido. O livro é bem melhor!

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